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A Sensação das Palavras
Pensamentos , e paixão do dia a dia .
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
terça-feira, 29 de outubro de 2019
Nunca fui como todos...
Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinho porque gosto
e sim porque aprendi a ser só.
fui...
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinho porque gosto
e sim porque aprendi a ser só.
fui...
sábado, 26 de maio de 2018
Passageiro, Sentidos da Vida ...
.
A vida é estranha, raramente parece fazer sentido.
As vezes temos amigos que nunca queremos perder ou deixar
longe, mas com o passar do tempo alguma coisa muda e deixamos que se abram
abismos de silêncio entre nós.
E quando mal esperamos as palavras já não fazem mais sentido.
Reconheço ser uma pessoa difícil, de poucos amigos, recluso
em casa, e de conversas monossilábicas...
Tenho meu mundo particular, de solidão, onde só entra quem eu
quero. Mas isto não pode ser interpretado
como maldade nem orgulho.
E que não gosto de dar trabalho aos outros. Cresci com esta
autodefesa, mas que vez por outra se embaraça com meu desejo de ser mais
caloroso.
Com a vida vou aprendendo a caminhar. Me faço de cigano, indo
e vindo ao desconhecido. E deste jeito desgarrado já conheci tanto lugar incrível,
já passei por tantas cidades, e me encantei com o mundo, mesmo quando me fez
chorar.
Parece bobo, entretanto a cada palavra que escrevo uma lagrima cai, não de tristeza, mas de uma alegria libertária...
Não sou de magoar ninguém, mas também não levo desaforo para
casa. Mas diferente dos outros: se você me atirar pedras vou te atirar flores, afinal
só podemos oferecer aquilo que temos ...
Sou aquela pessoa que adora ajudar, mas sem se preocupar com
retribuições. Adoro abraços, beijos , sem importar em me expor.
Me aponte meus defeitos que eu irei apontar suas qualidades
...
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
DEIXANDO DE VIVER PARA OS OUTROS .
Mas provar o que ?
O que precisamos ouvir de outras
pessoas ?
"Bom trabalho" , "se superando a cada dia" , "este é meu menino" , "sempre
acreditei em você" .
Será que realmente a opinião de outra pessoa importa?
Isto é normal, querer mostrar seu valor
, para aqueles que nunca acreditaram em você.
Sei por experiência própria. Quantas
vezes me falaram; "você nasceu para trabalhar na roça e nada mais" ."Um cara
que tem um ensino no interior, que mal aprendeu a ler ( risos sarcásticos) que futuro ele tem
?" "Mal vai conseguir terminar o supletivo" Ouvi isto tantas vezes que um dia decidi que seria alguém na vida e
iria voltar e, esfregar na cara daqueles que me diminuíram, as minhas conquistas. Eles teriam que engolir palavra por palavra.
Estou me tornando a pessoa que desejava ser. Estou feliz sim, e amo minha profissão. Adoro ensinar as crianças e fiquei tão envolvido pela alegria de ensinar que acabei desistindo da minha vingança. Medo? Não !
Descobri que a única opinião
que importa é nossa , pois somos os únicos que podemos decidir o que
vamos ser na vida....
Ensino para meus alunos que eles podem
ser o que eles quiserem , que o mundo é bem maior do que uma sala com suas quatro
paredes .... Só existe uma regra para se chegar aonde se deseja . E esta regra é
ter força de vontade ...
FIM
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
ATÉ NUNCA MAIS ...
“Onde foi que erramos?” Tu me perguntas como se a descoberta da culpa ou dos culpados fosse capaz de nos devolver a ternura, não, não...
O que fomos está guardado em algum arquivo metafísico do espaço-tempo e por hora melhor abandoná-lo por lá .
Não adianta, acabou. “It’s over”. "Requiescat in pace”…
O amor, uma vez morto não ressuscita! Creias, por mais absurdo que isto possa te parecer neste momento.
Não adianta querer molhar meus olhos com tuas lágrimas. Não evoques nossas lembranças sagradas e nem te percas tentando me encantar com o sexo. O tesão se decompôs bem antes da ternura. Não, não amarre nossos nomes em fitas vermelhas, não mergulhe meu retrato no mel, não costure minhas cuecas às tuas, nada disso nos trará de volta. Por favor, não te tornes ridículo, não quero rir de ti.
Deixe que este nosso finado amor descanse em paz! Pra que perturbar Oxum ? Pra que tentar convencer Yemanja? Agradeça o que fomos. É mais honesto!
Não queira despertá-lo dos mortos... Não há nada mais horrendo do que experimentar um amor zumbi. Amor que assusta, persegue, morde. Amor que se alimenta de nossas vísceras.
Não! Não te quero como tormento, me deixe ter lembranças felizes de ti.
Deixa o amor descansar. Cobre-te com os véus do esquecimento. Deixa-me desaparecer no horizonte azulado das memórias. Só assim teremos a oportunidade de ver nosso amor de ontem renascendo na íris de um desconhecido. Enquanto sofres impedes a passagem do amor para outros mundos.
Não queiras impedir a reencarnação. Meu amor por ti nascerá em outro, depois em outro e assim pelos séculos dos séculos. Amém. Acredite, já tivemos nosso tempo de eternidade juntos, agora é tempo de renascer.
Não, não chora! Respeito muito tua presença em minha vida para transformar esta a indiferença em dó.
Vamos, me deixa ir. Arranca esta mortalha dos olhos, seca o nariz, abotoa o paletó... E até nunca mais.
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
A SUICIDA
Três e meia da manhã...
Claudia largada no sofá de veludo vermelho tem um olho na TV e outro no relógio..
Desta vez estão explorando a miséria dos catadores de papel que viviam do lixo das Torres Gêmeas.
Bin Laden detonou o símbolo do capitalismo e por uma ironia terrorista até os excluídos foram incluídos no seu plano...Mas Claudia não se importa com o mundo:
Pensa alto, com a indiferença típica das mau amadas, das não comidas...
E o tempo passa...Três e trinta e um...
O relógio digital torna ainda mais angustiante a sua condição de mulher solitária.
A ausência do tic-tac lhe dá a sinistra impressão de ter sido abandonada até mesmo pelo tempo.
Sente-se como se estivesse presa numa cela com paredes de espelhos. O passado e o futuro são reflexos de um eterno presente. Sim, Claudia está condenada a um presente que se alterna entre o insosso e o insólito.
Ela vive mais uma noite de vigília. Outra noite inútil soma-se aos vazios de sua existência.
Mas afinal o que Claudia tanto espera? Um príncipe encantado que lhe declame versos adocicados? Aguarda quem sabe a chegada repentina de um galã cafajeste do cinema mexicano? Não. Nem um nem outro.
Claudia, presa a sua solidão não consegue perceber que está a procura de si mesma, e fantasia sua ânsia com figuras recortadas dos seriados da TV.
Na sua quase sublime mediocridade ela olha pra própria vida e se identifica com as personagens de"Sex and the city" ... E num gesto que nos deixa pasmem, ela suspira e se sente feliz por ser infeliz...
Deitada no sofá de veludo vermelho Claudia rejubila-se com sua angustia. E se a olharmos sem as lentes do romantismo perceberemos que ela sustenta um leve sorriso de satisfação.
Ela desliga a TV e vai até a estante a procura de um livro de poesia...
É preciso glamorizar seu sofrimento e a poesia é o melhor acessório para a dor...
Busca por Cecília Meireles...
Abre o livro a procura do seu favorito: Retrato...
Lê o poema com a sofreguidão de uma viciada diante de uma carreira de cocaína...
Seus lábios tremam tanto que mal consegue pronunciar a ultima frase:
"Em que espelho ficou perdida a minha face?"
E naquele instante ela percebeu que não existiam motivos para cantar.
Tendo como companheiro apenas o silêncio manco da madrugada paulistana, Claudia vai até o espelho do banheiro e vê que seu rosto de cera não consegue mais sustentar as máscaras...
De nada adiantam os cremes, o botox , os ácidos e o colágeno se os seus olhos só brilhavam a base de cocaína...
Seu corpinho de menina que fazia tanto sucesso entre os pedófilos mal resolvidos agora lembra o que há de mais grotesco nos anões pintados por Velasques.
Assustada com a verdade refletida no espelho do banheiro Claudia corre até a mesa da sala e como uma médium psicografa mensagens a si mesma, mas as endereça a quem quiser ler, e se joga do vigésimo andar...
Durante o percurso seu espirito despede-se do corpo e o corpo produz o último esguicho de adrenalina.
De repente o baque seco. O crânio explode na quina da guia, os braços abraçam o asfalto e as pernas desenham um quatro. Uma pose de dar inveja as figuras do cubismo, mas sem vida...Sem posteridade...Apenas matéria amontoada.
Claudia está morta. Não suportou descobrir que o tempo roubara sua juventude.
MAS E VOCÊ? JÁ SE OLHOU NO ESPELHO HOJE ?
A TV transmite mais um documentário sobre o 11 de Setembro.
Desta vez estão explorando a miséria dos catadores de papel que viviam do lixo das Torres Gêmeas.
Bin Laden detonou o símbolo do capitalismo e por uma ironia terrorista até os excluídos foram incluídos no seu plano...Mas Claudia não se importa com o mundo:
"Danem-se Bin Laden e o World Trade Center... Ninguém me come mesmo!"
Pensa alto, com a indiferença típica das mau amadas, das não comidas...
E o tempo passa...Três e trinta e um...
O relógio digital torna ainda mais angustiante a sua condição de mulher solitária.
A ausência do tic-tac lhe dá a sinistra impressão de ter sido abandonada até mesmo pelo tempo.
Sente-se como se estivesse presa numa cela com paredes de espelhos. O passado e o futuro são reflexos de um eterno presente. Sim, Claudia está condenada a um presente que se alterna entre o insosso e o insólito.
Ela vive mais uma noite de vigília. Outra noite inútil soma-se aos vazios de sua existência.
Mas afinal o que Claudia tanto espera? Um príncipe encantado que lhe declame versos adocicados? Aguarda quem sabe a chegada repentina de um galã cafajeste do cinema mexicano? Não. Nem um nem outro.
Claudia, presa a sua solidão não consegue perceber que está a procura de si mesma, e fantasia sua ânsia com figuras recortadas dos seriados da TV.
Na sua quase sublime mediocridade ela olha pra própria vida e se identifica com as personagens de"Sex and the city" ... E num gesto que nos deixa pasmem, ela suspira e se sente feliz por ser infeliz...
Deitada no sofá de veludo vermelho Claudia rejubila-se com sua angustia. E se a olharmos sem as lentes do romantismo perceberemos que ela sustenta um leve sorriso de satisfação.
Ela desliga a TV e vai até a estante a procura de um livro de poesia...
É preciso glamorizar seu sofrimento e a poesia é o melhor acessório para a dor...
Busca por Cecília Meireles...
Abre o livro a procura do seu favorito: Retrato...
Lê o poema com a sofreguidão de uma viciada diante de uma carreira de cocaína...
Seus lábios tremam tanto que mal consegue pronunciar a ultima frase:
"Em que espelho ficou perdida a minha face?"
E naquele instante ela percebeu que não existiam motivos para cantar.
Tendo como companheiro apenas o silêncio manco da madrugada paulistana, Claudia vai até o espelho do banheiro e vê que seu rosto de cera não consegue mais sustentar as máscaras...
De nada adiantam os cremes, o botox , os ácidos e o colágeno se os seus olhos só brilhavam a base de cocaína...
Seu corpinho de menina que fazia tanto sucesso entre os pedófilos mal resolvidos agora lembra o que há de mais grotesco nos anões pintados por Velasques.
Assustada com a verdade refletida no espelho do banheiro Claudia corre até a mesa da sala e como uma médium psicografa mensagens a si mesma, mas as endereça a quem quiser ler, e se joga do vigésimo andar...
Durante o percurso seu espirito despede-se do corpo e o corpo produz o último esguicho de adrenalina.
De repente o baque seco. O crânio explode na quina da guia, os braços abraçam o asfalto e as pernas desenham um quatro. Uma pose de dar inveja as figuras do cubismo, mas sem vida...Sem posteridade...Apenas matéria amontoada.
Claudia está morta. Não suportou descobrir que o tempo roubara sua juventude.
MAS E VOCÊ? JÁ SE OLHOU NO ESPELHO HOJE ?
sábado, 23 de dezembro de 2017
Achados e Perdidos...
A educação não é um balcão.
Onde brincamos de achado e perdidos.
Os que se dobram ação são achados.
E os que não ouvem são os perdidos.
No caminha da educação .
Não há achados ou perdidos .
Nesta caminhada são todos escolhidos.
Todos buscam uma solução.
Não se pode abandonar.
Uma criança a sua própria sorte.
Isto me desculpem.
É assinar sua pena de morte.
Toda criança precisa de atenção.
Ensinar-la não é apenas retirar
o horário da recreação.
Ela precisa saber antes de tudo
que temos por ela respeito e afeição.
I
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